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Como você pode afirmar que a Bíblia é a Palavra de Deus?

Como você pode afirmar que a Bíblia é a Palavra de Deus?

É curioso, e até mesmo decepcionante, perceber que nos últimos anos os próprios cristãos estão tendo dificuldades em afirmar que a Bíblia é a palavra de Deus. Neste texto vamos analisar se podemos mesmo fazer tal afirmação e como podemos confirmar que as escrituras são mesmo sagradas e podem ser usadas como palavras do próprios Senhor. Para mim, o maior problema é que os questionamentos são inversos. As pessoas duvidam sobre os acontecimentos dos primórdios da humanidade, relatadas em Gênesis, e, a partir daí, questionam todos os 66 livros. Mesmo com as evidências arqueológicas, podemos confiar em tais relatos fazendo o caminho inverso, partindo dos acontecimentos mais recentes, ou seja, analisando o Novo testamento e a história de Jesus. A partir daí, podemos confirmar, ou não se a Bíblia é a palavra de Deus. 

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O Novo Testamento nos revela diversas vezes, seja nas cartas de Paulo, seja nas declarações de Jesus, que as Escrituras foram inspiradas pelo próprio Eterno. Possivelmente, a passagem mais conhecida seja: 

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça. 2 Timóteo 3:16 

Além disso, algumas declarações de Jesus atestam essa afirmação, em João 5:39, Jesus nos faz uma declaração importante, afirmando que toda a Escritura foi revelada para testificar dele, ou seja, tudo o que foi escrito no Antigo Testamento serviu para que as pessoas pudessem reconhecer o Filho de Deus. Em marcos 7:13 (e nos versículos 6 e 7) podemos ver que o próprio Jesus chamou o Antigo Testamento de a Palavra de Deus, por isso, identificar Jesus como figura história é importante para confirmar, ou não, que a Bíblia é a palavra de Deus. 

Jesus existiu? 

As evidências históricas sobre a existência de Jesus são bem concretas. As provas de sua existência histórica são comparáveis ao do conquistador Alexandre, o grande, pois elas são bem semelhantes, tanto em quantidade como em referências e datação, em relação dos relatos e ocorrência dos fatos. Isso significa que existe uma incoerência quando se nega que Jesus existiu, mas se confirma a existência de outros personagens históricos. Se usarmos os mesmos critérios, para definir se alguém de um passado distante existiu ou não, precisamos ser justos para não mudar os critérios conforme nossa vontade. É isso que naturalistas e críticos da Bíblia, revistas como Veja e Época fazem, além de programas no Discovery ou National Geographic. Negam que Jesus foi uma pessoa histórica, mas afirmam que outros personagens históricos existiram, usando critérios diferentes. Talvez, isso não seja suficiente para confirmar que a Bíblia é a palavra de Deus, mas já é um começo de nossa investigação. 

Para não tornar o texto extenso, podemos apenas ressaltar que personagens como Sócrates, Platão e o próprio Alexandre não são tão bem documentados como Jesus. Aliás, até grandes nomes, como Nabucodonossor, só tiveram sua historicidade comprovada recentemente. Alguns faraós também foram comprovados “por acidente”. Isso porque os registros antigos se perderam. 

Um dos relatos mais concretos de Jesus é o do historiador judeu Josefo, que não era seguidor de Cristo, mas menciona a grandiosidade de seus ensinamentos e feitos. Josefo chega a mencionar que um grupo de judeus o considerou Jesus o messias. O historiador Tácito também menciona Jesus e os cristãos como infames e menciona alguns detalhes como o local de seu ministério e o crescimento da nova fé, entendida como ridícula por ele. Suetônio é outro historiador romano que menciona Jesus, ao falar da expulsão dos judeus de Jerusalém. Esses relatos confirmam a historicidade de Jesus, nosso primeiro passo para a afirmação de que a Bíblia é a Palavra de Deus. 

Vale destacar também, que desde os primórdios, os cristãos não almejavam poder ou direitos. Eles tinham sua fama aumentada na insistência de manter a fé, apesar das perseguições e mortes, até horrendas, como se tornarem “tochas humanas”. Se os evangelistas quisessem inventar um “deus” não narrariam sua humilhação, muito menos a humilhante morte na cruz. Além disso, conceitos como ressurreição no próprio corpo era algo inaceitável para gregos, romanos e judeus. Não havia motivos para os cristãos defenderem sua fé utilizando argumentos tão ridicularizados na época. Além disso, ninguém defenderia uma mentira a ponto de ser crucificado, esfolado vivo ou jogado em óleo quente, como acontecia com os primeiros cristãos. 

Conhecer esses conceitos nos faz entender que não teria o menor sentido um grupo “endeusar” alguém por motivos ideológicos ou políticos, pois os relatos dos primeiros cristãos sobre Jesus não induzem a este objetivo. Ainda não podemos afirmar, com isso, que a Bíblia é a palavra de Deus, mas podemos entender que faz sentido crer que Jesus existiu de fato e que seus seguidores não tinham motivos para inventar histórias que eram tão ridicularizadas na época. 

Jesus é a Palavra “em pessoa” 

Sabendo que Jesus existiu e que não havia o menor sentido de os cristãos inventarem suas palavras e seus ensinamentos, agora sim, podemos analisar as próprias palavras de Jesus e suas testemunhas, para confirmar, ou não, se a Bíblia é a Palavra de Deus. Como já observamos anteriormente, Jesus fez algumas declarações afirmando ser a Bíblia a palavra de Deus, ainda que naquela época, apenas os textos do Antigo Testamento fossem a referência. No entanto, as palavras do Novo Testamento testificam ser Jesus a Palavra viva que desceu do Céu e que estava desde o princípio, podemos entender que suas palavras são equivalentes às palavras do próprio Senhor. 

Então, se Jesus é confirmado historicamente e sua palavra é verdadeira, podemos também concluir que antigos personagens históricos mencionados por ele e por todo o Novo Testamento, como Noé, Moisés, Elias e Adão podem ser considerados reais e histórico, caso contrário, Jesus não os teria mencionado. Então, Jesus endossa que o Antigo Testamento também é divinamente inspirado. Assim, se cremos nos ensinamentos de Cristo, podemos entender que a Bíblia é a palavra de Deus. 

Aliás, no Antigo Testamento, podemos ver com frequência os profetas usavam o termo “a Palavra de Deus” como referência de suas visões e profecias.  

E, descendo eles para a extremidade da cidade, Samuel disse a Saul: Dize ao moço que passe adiante de nós (e passou); porém tu espera agora, e te farei ouvir a palavra de Deus. 1 Samuel 9:27 

Quando Deus fala através de Cristo, ou dos profetas, Ele confirma sua palavra e as escrituras, confirmando que a Bíblia é a palavra de Deus. 

Os questionamentos sobre fatos antigos, como Torre de Babel ou Arca de Noé, além de cada vez mais dados arqueológicos que corroboram para a narrativa bíblica, podemos nos basear nas falas de Jesus para compreender que ele testifica o que foi escrito no Antigo Testamento, por isso, apenas estudando as palavras de Jesus, podemos confirmar que a Bíblia é a palavra de Deus. 

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