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Ensinando sobre dízimos e ofertas para famílias 

Ensinando sobre dízimos e ofertas para famílias 

A Bíblia nos orienta que devemos confirmar nas escrituras o que aprendemos. E muitos questionam os dízimos e ofertas, alegando que esta prática só tem referências no Antigo Testamento. Em Atos 17, somos orientados a examinar o que aprendemos. Aliás, Jesus também nos ensinou que devemos conhecer as escrituras para não cometermos nenhum tipo de equívoco em nossa fé (João 5:39). Este texto é recomendado para reuniões de casais, adolescentes ou cultos de família, pois queremos que todos da família compreendam sobre a importância dos dízimos e ofertas na vida cristã. 

A maior preocupação de Deus para nossas vidas é a salvação, o que vem além disso é lucro. Paulo já disse que “o viver é Cristo e o morrer é lucro”, Filipenses 1:21. Mas nós queremos o tempo todo que Deus nos retribua por nossas boas ações. Achamos lindo o ensinamento de Jesus sobre “não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”, mas no dia a dia queremos, e até exigimos, que Deus transforme as pedras em pão. 



Vamos tomar como texto principal para estudo sobre dízimos e ofertas o texto que está em 2 Coríntios. Esta é uma importante passagem sobre dízimos e ofertas: 

Cada um contribua segundo tiver proposto no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. 2 Coríntios 9:7 

Como podemos ver no trecho acima, a orientação é ofertarmos por amor, mas não por necessidade ou tristeza. Este texto é muito utilizado por aqueles que defendem que o dízimos não é atual; mas a partir do momento que falamos que alguém ganhou, ou ganhará, dez, sete, setenta vezes mais do que ofertou estamos motivando as pessoas a ofertarem por necessidade ou por ganância. Além disso, não há nenhuma referência bíblica que implica num retorno financeiro dos dízimos e ofertas. Um cuidado que devemos ter, ao falar de dízimos e ofertas é dar testemunhos espetaculares, pois a cada vida o Senhor trata de um jeito, e podemos abrir as portas para que as pessoas comecem a desafiar ao Senhor com a vida financeira. 

Algo importante a se dizer sobre o que é dízimo e ofertas é que estamos falando de ações de gratidão que temos com Deus. Assim como oramos, jejuamos e lemos a bíblia, os dízimos e ofertas demonstram nosso coração voltado a agradar a Deus. Usamos nosso dinheiro – voluntariamente – para manter a igreja e seu trabalho missionário e não porque queremos receber mais, ser promovido ou sair de uma maldição. As maldições são quebradas por Jesus Cristo e não pelos dízimos. 

Uma passagem importante, que pode nos mostrar que o Novo Testamento faz sim referência aos dízimos é o de Mateus 22, quando os discípulos perguntam a Jesus se era lícito pagar os tributos a César; e Jesus respondeu “dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Eles estavam falando de tributos, por isso, é bem aceitável que Jesus também estivesse falando da parte financeira que cabe a Deus. Além disso, Jesus corrigiu inúmeros conceitos errados da época, como o modo de orar, o modo de jejuar, e até de ofertar, mas ele nunca mencionou, ou corrigiu, quem dava os dízimos, pelo contrário, ele estimulou a oferta de todo coração. 

A viúva pobre 

No trecho que lemos sobre a viúva pobre – Lucas 21 e Marcos 12:41 – não lemos qualquer tipo de “retribuição financeira”. Ao que tudo indica ela não ficou rica, nem foi promovida ou abriu um negócio de sucesso. Muitos de nós implicamos bênçãos relacionadas aos dízimos e ofertas. Basicamente usamos Malaquias para dizer que Deus retribuirá dízimos e ofertas com bênçãos materiais. Em Lucas 18:11 e 12 lemos sobre a oração do fariseu que se orgulhava em ser dizimista, ao contrário do publicano. Será que não estamos nos comportando como este fariseu quando exaltamos o fato de sermos dizimistas? 

Malaquias 

Às vezes, usamos o texto de Malaquias 3:8 para desafiar nosso Senhor. O texto diz “roubará o homem a Deus?”. O termo original em hebraico ‘qabah’ tem um significado mais de dúvida do que de roubo material.  

A confusão sobre dízimo fica ainda maior ao lermos o versículo seguinte que diz “com maldição sois amaldiçoado”. Sabemos que Cristo nos tirou da maldição – Gálatas 3:13 – não pode um cristão sincero ser considerado maldito por não ofertar. Pode sim, deixar de ter muitas experiências positivas. 

Em Malaquias 3:10 lemos o trecho “para que haja mantimento”. O termo em hebraico “tereph” faz referência à caridade, como em Deuteronômio 26:12. Para que haja mantimentos para caridade. Por fim, o termo “fazei prova de mim”, é usado, algumas vezes, como se pudéssemos exigir algo de Deus como “sou dizimista. Deus, haja na minha vida”. O termo original em hebraico, “bachan” é interpretado como examinar. A Escritura seria uma referência a podermos provar a Deus no sentido de podermos observar seu agir e não colocá-lo à prova, como se isso fosse possível. 

Malaquias 3:11 é claro quando diz “por causa DE VÓS repreenderei o devorador e ele não destruirá…”. Como podemos ver o agir de Deus ocorre por amor a nós e não por consequência de sermos dizimistas ou ofertantes. O termo original de devorador no hebraico usado aqui é “akal” e quer dizer consumo excessivo, compulsivo. 

Portanto, quando Paulo diz que não devemos dar por ganância, ele faz uma alusão a este trecho, que nos ensina a não sermos consumistas compulsivos. 

Por que o evangélico dá dízimos? 

Fazemos isso para que haja mantimento da casa do Senhor. Para que a igreja possa manter-se, manter seus pastores, o departamento infantil, os missionários, as casas de recuperação. Quem tem experiências com Deus, sabe que dizimar é uma forma de externar nossa confiança. Ofertar é um ato de amor e fé e não um “negócio da China”. Se ofertamos olhando para o futuro, não compreendemos o que é o dízimo. 

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