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Estudo da Palavra de Deus: Jesus e o Antigo Testamento

Estudo da Palavra de Deus: Jesus e o Antigo Testamento

Neste estudo da Palavra de Deus vamos ver três profecias sobre Jesus no Antigo Testamento, que poucas pessoas percebem. Para a maioria dos judeus, o messias ainda não veio. Para iniciar este estudo, primeiro, precisamos compreender o que significa o termo “messias”. Sua origem significa, o ungido, neste caso, o profeta ungido. Para muitos judeus, as profecias de Isaías, Salmos, Ezequiel e outros profetas envolvem duas pessoas diferentes, um profeta e um rei. Para os cristãos, Jesus é o profeta e o rei dos judeus, assim como Melquisedeque acumulou as duas funções. Para não tornar o texto longo e cansativo, vamos nos ater apenas a alguns detalhes que nos conduz a perceber que Jesus, Yeshua (em hebraico) é o messias.

Vamos começar este estudo da Palavra de Deus no Novo Testamento. O apóstolo Paulo orientou, em Colossenses 2:8, que tomemos cuidado com as filosofias que nos tentam inculcar. O texto diz “tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”. Conforme os dias se passam e mais próximo estamos do retorno de Jesus, multiplicam aqueles que tentam tirar de Jesus sua unção de rei e ungido do Senhor. Para a maioria dos judeus Jesus não é o messias e chegam à heresia de dizer que os judeus que se convertem ao cristianismo deixa de ser judeu, como se o homem pudesse cancelar a aliança do Eterno com seu povo. Neste artigo levantei apenas seis evidências que Jesus é o messias judeu.


As profecias sobre o sacerdote e rei se cumpriram em Jesus, mas aqueles que não entendem desta forma tentam levantar questões para nos afastar desta verdade. O cristão não está preso às leis e mandamentos da antiga aliança, pois Jesus, Yeshua, cancelou o antigo tratado e o cravou na cruz, como podemos ler em Colossenses 2:14. “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”. Nossa experiência de vida servindo a Jesus é mais forte e a maior evidência que Jesus é o filho de Deus, conforme as profecias. Neste estudo da Palavra de Deus separamos três evidências que Jesus é o messias previsto no Antigo Testamento.

Recomendamos também os seguintes textos:

A serpente no deserto

Uma das profecias mais claras sobre o messias está em Números 21:4 a 9. “Então partiram do monte Hor, pelo caminho do Mar Vermelho, a rodear a terra de Edom; porém a alma do povo angustiou-se naquele caminho. E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil. Então o Senhor mandou entre o povo serpentes ardentes, que picaram o povo; e morreu muita gente em Israel. Por isso o povo veio a Moisés, e disse: Havemos pecado, porquanto temos falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor que tire de nós estas serpentes. Então Moisés orou pelo povo. E disse o Senhor a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia”.

Este primeiro item de nosso estudo da Palavra de Deus é muito comentado nas igrejas cristãs, pois é sua referência é clara.

Em João 3:14 e 15, podemos ver Jesus explicando sobre sua crucificação cumprindo a profecia. “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

O bode expiatório

O segundo item deste estudo da Palavra de Deus é pouco comentado nas igrejas. Podemos ler em Levítico 16:10 a lei de Moisés que diz que um bode deveria ser apresentado vivo perante o Senhor como oferta pelos pecados do povo. Pulando para os versículos 21 e 22, podemos ver que o objetivo do bode expiatório era levar sobre si os pecados de todo o povo. Confira o texto:

“Então colocará as duas mãos sobre a cabeça do bode vivo e confessará todas as ini­quidades e rebeliões dos israelitas, todos os seus pecados, e os porá sobre a cabeça do bode. Em seguida enviará o bode para o deserto aos cuidados de um homem designado para isso. O bode levará consigo todas as iniquidades deles para um lugar solitário. E o homem soltará o bode no deserto”. Levíticos 16:21 e 22

Como podemos saber que esta lei representa uma profecia sobre o messias? Fácil! Comparando com um texto de Isaías 53:6 “Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós”.

Prosseguimos este estudo da Palavra de Deus voltando ao Novo Testamento. Paulo explica, em 2 Coríntios 5:21 que Jesus se fez pecado por nós. “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus”.

Por fim, 1 Pedro 2:24 também relata o messias, Jesus, levando sobre si nossos, pecados, como o bode expiatório da lei mosaica. “Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados”.

 

O cordeiro pascal

O terceiro tópico deste estudo da Palavra de Deus não pode ser esquecido nunca pelo cristão. Talvez, a evidência mais clara sobre o profeta ungido (messias) seja a festa da Páscoa, Pessach em hebraico. Há paralelo com o cordeiro, o sangue, a libertação em si e até alguns detalhes, como o fato de não terem quebrado os ossos de Jesus.

Na cerimônia da Páscoa, os judeus não deveria quebrar os ossos do cordeiro. Após a crucificação de Jesus, os soldados romanos deveriam quebrar as pernas de Jesus, porém isso não ocorreu. Vamos comparar essas duas passagens. Além disso, o cordeiro deveria ser sem defeitos, uma analogia ao profeta ungido estar sem pecados.

Êxodo 12:46 – Vocês a comerão numa só casa; não levem nenhum pedaço de carne para fora da casa, nem quebrem nenhum dos ossos.

João 19:32 e 33 – Vieram, então, os soldados e quebraram as pernas do primeiro homem que fora crucificado com Jesus e em seguida as do outro.
Mas quando chegaram a Jesus, percebendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.

Outra semelhança entre a celebração da Páscoa e o messias, Jesus, refere-se ao sangue passado nos umbrais das portas. Quando o anjo destruidor passou pelo Egito matando os primogênitos, os hebreus com as portas marcadas pelo sangue não morreram. No cristianismo, o sangue de Jesus é uma marca que protege o fiel da morte e destruição eternas. Estamos mostrando neste estudo da Palavra de Deus, que assim como um cordeiro pascal, Jesus foi crucificado em plena Páscoa (pessach).

“Em seguida, de Caifás os judeus levaram Jesus para o Pretório. Já estava amanhecendo e, para evitar contaminação cerimonial, os judeus não entraram no Pretório; pois queriam participar da Páscoa”. João 18:28

Para concluir este trecho em nosso estudo da Palavra de Deus, podemos lembrar da lei judaica que proibia os sacerdotes de serem tocados até o momento de entrega do sangue do cordeiro na presença do Senhor (no Santo dos Santos). Um detalhe que passa desapercebido por muita gente é que Jesus também não foi tocado até a entrega de seu sacrifício, seu sangue, no Santo dos Santos celestial – Jesus disse: “Não me segure, pois ainda não voltei para o Pai. Vá, porém, a meus irmãos e diga-lhes: Estou voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês”. João 20:17.

No próximo estudo vamos levantar mais três evidências que nos levam a crer que Jesus é o messias judeu. As próximas evidências são: a rocha, o véu do templo e as duas parábolas das leis.

 
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3 comentários sobre “Estudo da Palavra de Deus: Jesus e o Antigo Testamento

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