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O julgamento e a crucificação de Jesus 

O julgamento e a crucificação de Jesus 

Este modelo de aula sobre o julgamento e crucificação de Jesus deve ser bem analisado pelos líderes e professores do departamento infantil para verificar a quais idade a história pode ser adaptada. Se for decidido que será aplicada a todas as idades, recomendamos que alguns detalhes sobre a crucificação não sejam totalmente expostos por se tratar de conteúdo que podemos classificar como violento. Podemos, e devemos, ensinar que Jesus morreu pelos nossos pecados a todas as crianças, mas isso não significa que devemos expor as crianças aos detalhes violentos da crucificação de Jesus. Pedimos perícia e responsabilidade dos responsáveis pela igreja infantil.

Texto base: João capítulos 18 e 19

Textos auxiliares: Lucas capítulos 22 e 23; Marcos capítulos 14 e 15; e Mateus capítulo 27.

Objetivo: que as crianças possam entender que Jesus morreu pelos nossos pecados e que devemos confiar somente nele para nos dar a vida eterna.

Para acessar as atividades desta aula clique no link abaixo:

Introdução:

Quem aqui já foi castigado por ter feito algo de errado? (deixe que as crianças falem seus exemplos). Quando fazemos algo de errado é normal sermos castigados, mas hoje vamos aprender sobre uma pessoa que foi castigado mesmo sendo inocente.

Jesus estava com seus discípulos em um lugar tranquilo, à noite, quando, de repente, ouviram passos de muitas pessoas chegando.  Eram alguns soldados romanos, que estavam acompanhado de um dos seus discípulos, Judas Iscariotes. Os romanos estavam ali para prender Jesus, mas como eles não sabiam quem era ele, Judas combinou que ele cumprimentaria Jesus com um beijo no rosto, assim, os soldados saberiam quem prender. E foi isso que aconteceu, quando Judas chegou ali com os soldados, a primeira coisa que fez foi cumprimentar Jesus com um beijo no rosto.

Judas tinha traído Jesus porque queria dinheiro, e combinou com outras pessoas, que entregaria Jesus aos soldados se recebesse 30 moedas de prata.




Quando os soldados começaram a prender Jesus, outro discípulo, Pedro, ficou muito irritado e foi atacar aquelas pessoas. Pedro pegou sua espada e foi pra cima de um homem chamado Malco. Pedro atacou este homem e arrancou a orelha dele, mas Jesus pediu que parasse. Jesus ainda restaurou a orelha de Malco. Naquele momento, os discípulos ficaram com medo de serem presos e fugiram, deixando Jesus sozinho. Depois de preso, Jesus foi levado a dois sacerdotes importantes. Anás e Caifás.

Professor, se achar importante, explique que todo ano, o sumo sacerdote mudava, como se fosse o pastor ou pastor presidente de uma igreja evangélica. Sumo sacerdote era o principal líder religioso dos judeus. Naquela época Caifás era o sumo sacerdote, e no ano anterior tinha sido Anás. Por isso, Jesus foi levado para estes líderes.

Os judeus estavam revoltados porque achavam que Jesus não poderia ser Filho de Deus, isso era um absurdo e desejavam a crucificação de Jesus, ou seja, queriam matá-lo.

Diante de Caifás, apareceram algumas testemunhas falsas e Caifás achou um absurdo que Jesus pudesse ser Filho de Deus. Caifás mandou que os soldados romanos castigassem Jesus. Então, os soldados tamparam os olhos de Jeuss e começaram a espancá-lo. Além de bater em Jesus, os soldados cuspiam nele. Mesmo sem ter feito nada de errado, aquelas pessoas começaram a maltratar Jesus.

Crianças, porque será que Deus deixou que Jesus sofresse tanto? Ele fez isso porque nos ama muito e deseja que todos nós tenhamos a vida eterna. A única forma de termos a vida eterna é sem pecados, mas isso é impossível porque todos nós pecamos. Então, o plano de Deus é que Jesus sofresse por nós, por todos os nossos pecados. Agora, para termos a vida eterna só precisamos pedir para que Jesus perdoe nossos pecados também e ele perdoa nossos pecados sem precisar nos castigar, porque ele mesmo já foi castigado por nós.

Depois que os soldados romanos espancaram Jesus, foi levado para o imperador Pilatos, que estava preocupado porque muitos diziam que Jesus estava falando que era rei, e ninguém mais poderia ser rei a não ser Pilatos, pois Pilatos era imperador.

A primeira pergunta que Pilatos fez para Jesus foi  “você é mesmo rei?” e Jesus respondeu “sou, mas não deste mundo”. Com essa resposta Jesus estava tentando dizer que ele não estava preocupado com o império Romano, mas somente com o reino dos Céus, mas o imperador não entendia essas coisas, e achou confuso. Pilatos achou que não precisava castigar Jesus, e mandou Jesus para outro governador romano, Herodes, que zombou de Jesus e devolveu para Pilatos.  Herodes era mais importante que Pilatos, por isso, Pilato achou melhor perguntar a Herodes o que fazer com Jesus.

Enquanto isso, os judeus que não gostavam de Cristo esperavam ansiosos pela crucificação de Jesus. Mas Jesus só seria condenado se Pilatos mandasse. O problema é que Pilatos não estava achando Jesus culpado de nada e não queria matar Jesus.



Tudo isso estava acontecendo na época da Páscoa, a mais importante festa judaica, que demorava sete dias. Na Páscoa, o imperador romano soltava um prisioneiro judeu para agradar o povo. Então Pilatos pensou, “já sei vou colocar este Jesus com um preso assassino e perguntar quem querem que eu solte. Ninguém vai escolher o assassino, eles vão escolher Jesus. Aí eu solto ele e pronto!”. Só que o plano de Pilatos não deu certo.

Pilatos mandou chamar o assassino, Barrabás e levou Barrabás e Jesus para o povo judeu e perguntou “quem vocês preferem que eu solte, Barrabás ou Jesus?” O povo respondeu “Barrabás”. Pilatos soltou Barrabás, mas não queria a crucificação de Jesus, então mandou os soldados açoitarem Jesus, chicotear Cristo, achando que depois de verem Jesus espancado, os judeus iam parar de querer matar Jesus; mas não foi isso que aconteceu. Os soldados colocaram uma capa vermelha e fizeram uma coroa de espinhos e colocaram em Jesus para zombar dele dizendo “você não disse que é o rei dos judeus, então essa é a sua coroa”. Jesus foi espancado usando essa coroa de espinhos e a capa vermelha.

Mesmo depois de chicoteado, o povo não parava de gritar que queriam ver a crucificação de Jesus. Pilatos não teve coragem de soltar Jesus e mandou que ele fosse crucificado. O povo ficou muito feliz.

A crucificação de Jesus foi feita no mesmo dia que outros dois criminosos também estavam sendo crucificado e Jesus ficou no meio dos dois, na cruz. Quando Jesus estava ali na cruz, ele olhou para os soldados e todos os que queriam ver ele morto e orou “Pai, perdoem eles, pois eles não sabem o que fazem”.

Conclusão

Ali na cruz Jesus morreu mesmo sendo inocente e não tendo feito nada de errado, mas ele morreu para que nossos pecados fossem perdoados. Os judeus e os romanos acharam que a crucificação de Jesus tinha acabado com a vida dele, mas o que aconteceu foi que três dias depois Jesus ressuscitou. E ele ressuscitou para nos mostrar que ele é realmente o Filho de Deus e que está disposto a nos oferecer a vida eterna. Para isso, basta orarmos pedindo que Ele seja o Senhor de nossas vidas.

Oração

Se você acredita que a crucificação de Jesus pode te salvar dos pecados ore comigo para que Jesus perdoe seus pecados (ORE).

A evangelização infantil nada mais é do que convidar uma criança para aceitar Jesus Cristo como seu salvador. O objetivo, assim como na evangelização de adultos, é levar a pessoa a entender que precisamos de Jesus para perdoar nossos pecados e somente ele tem esse poder de nos livrar da morte que o pecado nos trás. No entanto, como estamos lidando com crianças, devemos tomar alguns cuidados para que e evangelização ocorra corretamente, sem forçar ou intimar a criança em sua decisão.

Assim como os adultos, as crianças precisam aceitar Jesus como salvador de suas vidas por convicção própria, tendo compreensão do que está fazendo, por isso mesmo, não é correto, do ponto de vista bíblico, evangelizar e batizar bebês, pois eles não sabem o que estão fazendo.

Utilizando o modelo de aconselhamento para crianças não salvas da Bíblia da APEC (Aliança Pró Evangelização de Crianças), algumas perguntas simples são suficientes para realizarmos a evangelização de forma correta. Se você é professor do departamento infantil, ou líder do ministério infantil de sua igreja, utilize estes passos a cada aula, a cada história contada, o professor tem a oportunidade de perguntar às crianças não salvas se elas querem aceitar Jesus Cristo como único e suficiente salvador de suas vidas.

Basicamente, a criança deve entender a necessidade de salvação, como obtê-la e que deve ter certeza que é salvo. O aconselhamento serve para que a criança tenha convicção de sua salvação, e mostra a ela como crescer em sua fé cristã.

Dicas para aconselhar 

Ao realizar a evangelização infantil, nunca deixe de orar e pedir orientação ao Espírito Santo para que você utilize as palavras certas para cada criança, para que elas sejam impactadas corretamente. Outro procedimento importantíssimo é que a conversa nunca deve ser feita em ambientes fechados ou longe de outras pessoas.

O local pode sim ser livre de distrações, mas use a sabedoria de nunca se isolar com uma criança. É importante que você já tenha os versículos a serem utilizados previamente estabelecidos. Além disso, sempre use a bíblia, para que a criança veja que tudo o que você está falando está nela.

A bíblia da APEC nos dá alguns conselhos simples, mas extremamente eficazes na evangelização infantil.

  • Deixe a criança à vontade, seja simpático e sorridente
  • Chame a criança pelo nome
  • Use palavras simples
  • Não apresse a criança e nem force sua decisão
  • Faça perguntas que exigem respostas mais completas do que “sim e não”

Se você vai realizar a evangelização infantil em sala de aula, ou em um lugar com muitas crianças, você deve ser o mais pessoal possível, mostrando que todas as crianças são importantes. Se possível, ainda que seja mais de uma criança, faça as perguntas que mostrem que a criança realmente está entendendo o que está fazendo. Um cuidado a ser tomado e perceber se existem crianças que estão tomando a decisão de aceitar Jesus como salvador só porque as outras crianças estão fazendo isso.

A conversa com as crianças 

Mais do que uma simples conversa, o professor deve ser atento aos sinais de cada criança para que a evangelização infantil seja correta. Você deve perceber se a criança está atenta ao que está fazendo, se está feliz e se não está com medo do que você pode falar. As primeiras perguntas a serem feitas à criança podem ser:

  • Você sabe o que está fazendo?
  • Você sabe o que Jesus pode fazer por você?
  • Você sabe porque eu te chamei para conversar?
  • Por que você levantou a mão?

Uma dica muito importante ao realizar a evangelização infantil é perceber se a criança não tem nada a dizer. Não são raras as crianças que aproveitam este momento para relatar algum problema familiar ou outra dificuldade que esteja passando. Seja delicado e não faça perguntas invasivas. Seja sempre sorridente e passe segurança à criança.

Se você perceber que a criança quer lhe contar algo mais, faça uma sondagem com perguntas delicadas como “e na sua casa está tudo bem?”, “com quem você mora? Na sua casa, todo mundo se dá bem?”, “você é muito bagunceiro em casa, ou na escola?”. O mais importante é pedir sempre orientação ao Espírito Santo para que você use as palavras certas na hora certa.

Revisão

Para perceber se a criança realmente compreende que precisa de salvação, você pode fazer as seguintes perguntas:

  • Você acha que precisa de Jesus? Por quê?
  • O que te impede de ir par ao Céu?
  • Você sabe o que é pecado?
  • Qual foi o castigo de Deus para o pecado?
  • O que você já fez que acha que é pecado?

Repare que a criança só pode responder essas perguntas se você tiver falado sobre esses assuntos na aula, por isso, é muito importante que cada lição aborde esses assuntos primordiais para o cristianismo. Se a criança, por exemplo, insistir que nunca pecou, mostre que todos nós pecamos, dê exemplo de alguns pecados. Se mesmo assim ela continuar afirmando que não tem pecados, você deve tomar outra postura e não insistir para que ela aceite Jesus, pois a compreensão da mensagem da salvação está errada.

Outro fator importante na evangelização infantil é verificar se a criança realmente compreendeu o caminho para a salvação. Para isso, faça perguntas sobre Jesus como:

  • Quem é Jesus?
  • O que Jesus fez por você?
  • Por que só Jesus pode te salvar de seus pecados?
  • O que aconteceu com Jesus depois que ele foi crucificado?

Dicas complementares 

Durante a evangelização infantil, você deve tomar algumas atitudes que fortaleçam tudo o que foi ensinado. Um exemplo é usar sempre a bíblia e, se a criança souber ler, deixe que ela leia um ou outro versículo que você está usando para aconselhar. Alguns versículos chaves na evangelização infantil são João 1:12 e Atos 16:31).

Para ver se a criança quer aceitar Jesus, faça perguntas como “você quer aceitar Jesus como seu salvador? Ou Você quer pedir para Jesus vir morar em seu coração para que você tenha a vida eterna?”.

Depois de orar por ela, você pode pedir para que a criança ore por si. Dependendo da idade, encoraje a criança a orar sozinha. Independente se ela orou ou não, sozinha, ensine um pouco sobre oração.

E depois? 

Sempre que fazemos uma evangelização  infantil é importante ressaltar o que a criança fez, deixando bem claro o que isso significa na vida dela. Depois de todo o procedimento acima, você pode iniciar uma conversa mais informal, perguntando algo do tipo:

  • E aí, está feliz? Por que você está feliz?
  • Quer dizer que agora você tem a vida eterna? Por quê?
  • Dependendo das respostas, você pode usar mais um ou outro versículo para falar de salvação e transformação de vida. Um versículo que você pode usar aqui é Hebreu 13:5 (a segunda parte).
  • Reforce que Deus é seu ajudador, e que a criança pode contar com Deus sempre que precisar. Você pode usar 1 Coríntios 10:13.
  • Relembre a importância de reconhecer os pecados e confessá-los. 1 João 1:9.
  • Se for entregar um folheto, caderninho, bíblia etc, escreva o nome da criança e a data, assim ela vai se sentir especial.
  • Incentive a criança a contar para os amigos o que aconteceu com ela.

Mais dicas

Com esses procedimentos simples, mas de alta responsabilidade, podemos realizar a evangelização infantil de forma correta e sem imprevistos. Esteja sempre sob a orientação do Senhor e lembre-se que a rotina vai sempre lhe ajudar a usar as palavras certas e tomar as decisões mais acertadas para cada criança.

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