Talvez essa seja uma das grandes dúvidas no meio evangélico. Existem diversos pontos de vista, muitas explicações. Ás vezes, parece que quando mais lemos sobre, mais confusos ficamos. Por outro lado, um levantamento bíblico nos traz explicações precisas e objetivas. Muitos jovens, novos convertidos ou não, procuram seus líderes para realizar esta pergunta. Afinal, o cristão pode ou não ouvir músicas seculares, músicas do mundo? Há ainda os que já são convertidos há anos, mas que sentem certa nostalgia e gostam de ouvir músicas da ‘sua época’. Para responder esta questão vamos realizar uma separação clara. O que é lícito e o que é pecado.
Vamos começar ressaltando que existem músicas como “Poderosas” e “Segura o tchan”, e também músicas clássicas de Beethoven, ou, por exemplo, canções infantis do grupo ‘Palavra Cantada’. Como podemos ver, são músicas do mundo bem diferentes.
Para começar o assunto, vamos ler a passagem de 1 Coríntios 6:12. “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma”. Esta é a referência para o assunto. Todo líder cristão de respeito conhece esta passagem, pois nos ajuda a esclarecer diversos assuntos para o cristianismo.
Esta passagem nos ensina uma coisa muito clara: nem tudo o que é permitido fazer é conveniente para o cristão. Por exemplo, ouvir música cristã alta, a ponto de incomodar os vizinhos. Mesmo a música sendo evangélica, esta atitude não nos traz proveito, pois não reflete o amor de Cristo. Outro exemplo básico: fumar. A bíblia não traz nenhuma passagem bíblica que condene o ato de fumar, mas sabemos que isso não é proveitoso para o nosso próprio corpo e para as pessoas que estão ao nosso redor.
Quando uma coisa não me convém, não significa que é pecado e que devemos pedir perdão a Deus por isso, mas significa que não edifica e que, portanto, não compensa realizar tal coisa.
Talvez ouvir músicas do mundo seja motivo para alguém ser apontado como “estar em pecado”, mas precisamos reconhecer que poucas músicas seculares edificam a vida de uma pessoa.
Basicamente o que ouvimos das músicas seculares? Amores mal resolvidos, pensamento positivo, amarguras de amores passados, revanche, desgosto. Sem falar das músicas eróticas e que incentivam o crime ou comportamentos não edificantes, como beber para se consolar ou fumar para curtir. No final das contas temos que ouvir 100 músicas do mundo para acharmos uma que não seja tão ruim. Ainda assim não posso afirmar que vai nos edificar em algo.
Por outro lado, a música cristã nos traz pensamentos e revelações de pessoas que tiveram alguma experiência com Deus e que nos ensinam, através da música, a superar nossas dificuldades.
Em geral, muitas mulheres gostam de músicas românticas e questionam se o cristão pode ouvir música romântica seculares. Não conheço ninguém que tenha tido um mover do espírito ouvindo músicas não cristãs. Mais uma vez, não digo que é pecado um evangélico ouvir música do mundo, mas é bem claro que não edifica em nada.
As músicas evangélicas românticas, por outro lado, nos ensina como podemos construir uma família, um relacionamento sério fincado em fundamentos cristãos, de acordo com a nossa fé. As músicas românticas seculares não possuem este princípio e nos traz apenas nostalgia.
Outra dúvida frequente sobre ouvir músicas seculares é se é ‘permitido’ ouvir estas músicas para se inspirar, ou aprender novas técnicas. Normalmente, são dúvidas de músicos profissionais que se convertem, ou de pessoas da equipe de louvor. Podemos entender que é aceitável ouvir músicas do mundo para aprender coisas novas, mas isso deve sempre ser discutido e avaliado com a liderança da igreja. Pois precisamos deixar claro quais músicas iremos ouvir, o que estamos buscando, qual o objetivo claro disso?
Como mencionado no início do texto, por exemplo, ouvir músicas do Palavra Cantada para desenvolver canções infantis é bem diferente de ouvir músicas do Calipso ou Anitta.
Outro ponto importante nesta questão é que quando passamos a ter experiências com o Senhor, nosso gosto por coisas não cristãs diminuem muito. Alguém que tenha envolvimento na igreja, que realize estudo bíblico e participe frequentemente de reuniões cristãs vai, com certeza, ter menos vontade de ouvir músicas do mundo do que aqueles que pouco vão à igreja, por exemplo.
A essência para compreender o assunto e pensarmos no que é melhor para nós é nos dedicarmos a uma vida de santificação e consagração. Quando isso acontece, o que não edifica é automaticamente rejeito pelo nosso espírito e alma.
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Muito, muito bom!
Sobre o trecho "Basicamente o que ouvimos das músicas seculares? Amores mal resolvidos, pensamento positivo, amarguras de amores passados, revanche, desgosto (...) No final das contas temos que ouvir 100 músicas do mundo para acharmos uma que não seja tão ruim" me pergunto:
1. Não seria assim também na música gospel? ouvimos muito a autopromoção, vingança (Sabor de Mel) pensamentos positivos, frase de efeito, inserção de versículos fora de contexto para falar aquilo que se deseja e vender a quantidade que se espera ... Eu pelo menos garimpo muito a música gospel. Não escuto metade dos cantores que a maioria escuta, pq não me leva a adorar justamente pq é incompativel com a biblia.
2. a música é exclusividade dos cristão? foi inventada por nós ou só nós recebemos talentos musicais?se apenas nós cristãos recebemos talentos musicais, teremos que ignorar grandes músicos como Frank Sinatra, Elvis Presley, Beatles, Adele, Tom Jobim, Elis Regina, etc. Você pode até não gostar dos exemplos, mas ignorar não é possível. Se os talentos são dados por Deus (criador de todas as coisas) e não somos apenas nós que recebemos talentos musicais, por que não devemos ouvir música produzida e cantada por não cristãos, já que receberam o dom do próprio Deus?
Obviamente, não devemo buscar coisas que ofendam a Deus explicitamente, e implicitamente, seja com palavras de baixo calão, imagens impróprias, ou mesmo com idéias imbutidas nas letras e nos filmes. Devemos também produzir uma cultura (música, filmes, livros, teatro) edificante, boa, com intenções sinceras.
Mas dizer que a música secular não pode ser ouvida, é meio que um legalismo. Deus fez, Deus deu, quem somos nós para proibir alguem de usufruir dentro dos limites da liberdade cristã (sem palavrões, ofensas, apologia a crimes...)?
Além disso, é um pouco de presunção. O mundo jaz no maligno, é verdade. Nós fomos resgatados e separados por Deus, mas continuamos vivendo neste mundo. Se Ele distribuiu os talentos entre crentes e não crentes, quer dizer que crentes e não crentes estão aptos a fazer música de qualidade. Nós não somos melhores por sermos crentes e por isso não temo o direito de nos isolarmos ou proibirmos as pessoas de disfrutarem do que ele mesmo criou.
A música no contexto do culto, para o serviço a Deus, deve ser feita por pessoas separadas por Deus. Fora do ambiente da Igreja, resta aos irmãos terem maturidade para ouvir as maravilhas que existem na música sem se contaminarem com a podridão que existe em qualquer área das nossas vidas. Uma dica: não dá para achar ouvindo sertanejo de rádio. Nada contra o sertanejo e nada contra rádio.
A paz de Cristo seja com todos.
Concordo com vc.
Exatamente... Sem nada a acrescentar...
eu já pego pesado amigo.... se não é pecado ouvir ou cantar musicas seculares acredito entao que nao tem problema algum em substituir um periodo inteiro de louvor por musicas seculares, será que teria o mesmo fluir?.....pelo amor de Deus né.. é como a palavra diz....SEDE SANTOS EM TODA TODA TODA TODA A VOSSA MANEIRA DE VIVER.....simples asim.
Concordo com você irmão, tudo me é lícito, mas nem tudo convém.
Ao comentario da Franciani só digo uma coisa, se filtra tanto os louvores que são cantados, deveria fazer o mesmo com a sua forma de pensar por que eu digo a você que nem todo o dom vem de DEUS !!! Não se esqueça que o primeiro adorador ´´Oficial´´ de Deus se deu muito mal por almejar o que não era dele, e portanto ele também da ´´Dons`` as pessoas, o fato da pessoa tocar e cantar bem não a torna uma pessoa de Deus, e segundo que não foi esse o objetivo do estudo, desqualificar nenhum cantor secular, mas explicar o por que os cristãos não deveriam escuta-las. Quando uma pessoa não quer se desligar das coisas do mundo ela cria varias desculpas.
Falou tudo
Concordo com você.
Parabéns
Parabéns Raquel, muito moderado seu comentário.
Mas você também não pode dizer que, se uma pessoa que tem uma bela voz por exemplo, isso foi dado pelo Diabo como você citou...nada disso! Se essa pessoa se converte, ela poderá usar esse dom para cantar louvores por exemplo. Veja o exemplo do Apóstolo Paulo. Ele era um perseguidor de cristãos no primeiro século, mas era um homem eloquente, e Deus usou esse dom dele para pregar o Evangelho depoos de sua conversão, ou seja; a questão não é o talento que uma pessoa tem, mas sim o que ela vai fazer com esse talento.
Verdade amada
Sábias palavras
Deus abençoe
O maior problema desse assunto é a maldita generalização. "Toda musica gospel é edificante" e "nenhuma musica secular edifica". Em primeiro lugar, nem tudo precisa mover nossa espiritualidade em nossa vida, o estudo move a espiritualidade? E em segundo lugar, se musicas seculares não edificam, proibições não edificam mais ainda, pra que proibir toda e qualquer musica secular? Cade os principios de reter o que é bom?
As pessoas que são contra a musica secular falam sempre as memas coisas, os mesmos argumentos, não edifica, não edifica, o compositor não era cristão, mas sempre há generalização. Toda musica secular é composta por não cristãos? Justin Bieber é cristão, logo, sua musica deve ser gospel? Outro maior problema é que os legalistas da musica secular nunca falam sobre os problemas da musica gospel, nunca falam sobre as heresias e obras da carne que algumas musicas entonam, o problema está sempre na musica secular, só a secular que glorifica o diabo. Eu sempre costumo dizer, que isto é se resguardar dentro de uma redoma chamada religiosidade, na qual ninguem pensa sobre nada, ninguem questiona nada que esteja dentro desta redoma e nem pensa em explorar o que tem do lado de fora. E isto é coisa de quem não tem o espirito santo no coração para poder analizar tudo. Um crente que conhece os principios de Cristo sabe muito bem que a musica sabor de mel não tem nada de cristã.
E muitos afirmam que não devemos fazer nada somente por parzer, somos seres sentimentais, que necessitamos de prazer, quando a biblia fala para abandonarmos nossos prazeres, ela está falando dos prazeres carnais, não de qualquer prazer que venhamos sentir. Por que não glorificar a Deus pelo prazer?
Gostei dessa colocação Caio,
As pessoas deveriam largar o farisaísmo, e deixar de ser hipócrita.
A mesma pessoa que defende a idéia de que não se pode escutar música secular, é a mesma que assisti filmes que não glorificão a Deus. O próprio texto explica e na vida comprovamos, que quanto mais nos achegamos a Deus mais distantes ficamos das coisa desse mundo.
Pelontano que entendi, não é pecado ouvir músicas do mundo desde que não seja as que falam palavrões ou que incentivam a fazer coisas ruins. Eu por exemplo não gosto de rep e de vários santinhas. Gosto de rock mais suave e principalmente daquelas que eu conheço a letra, que fala coisas bonitas. Tem muitas inclusive que fala de Deus. Por exemplo a do grupo boney m, que traduzido é no Rio da Babilônia. Eu não conhecia a letra. Faz pouco tempo que descobri. Acho que uma música igual essa não é pecado ouvir.
Tem muito lixo go$pel ai onde cantores estão interessados apenas no seu $$$$
Tem muita música secular que são verdadeiras poesias, verdadeiras obras de artes.
Então discernir o que é bom e o que é ruim é papel do cristão.
Só tomem cuidado com o funk esse sim com certeza é do diabo.
Jôsy
27 de agosto de 2018 at 15:31
Raquel
Verdade amada
Sábias palavras
Deus abençoe
Meus irmãos e amigos vou deixar a minha opinião simples ,a luz da Bíblia não tem como servimos a dois senhores por que a de amar um e aborrecer o outro ou somos luz nesse mundo ou somos trevas , lembrando eu tenho essa opinião , respeito dos demais pessoas ,mas acima de tudo só existe uma verdade a palavra então eu fico com a palavra.