Se você deseja realizar um estudo em família ou para a sua célula, um bom tema a ser tratado é a vida financeira. Muitas vezes achamos que a bíblia não tem ensinamentos que nos sejam úteis para nossa vida financeira, mas o acontece é exatamente o contrário. Neste esboço de pregação sobre prosperidade, vamos ver alguns versículos sobre o assunto e como o bíblia é completa ao abordar a vida financeira, pois aponta questões sobre nossa vida social, pessoal e religiosa.
Assim, a Bíblia nos ensina como lidar com o dinheiro, e com as riquezas, em relação à vida profissional, familiar, na igreja e também com o governo. Somos o tempo todo orientados a cumprir nossos compromissos e não ter uma relação de avareza ou ganância com as riquezas deste mundo.
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Talvez, o grande ensinamento de Jesus sobre nossa vida financeira seja o discurso relatado em Mateus 6:25, que nos ensina a priorizar nosso relacionamento com Deus. Algumas pessoas se preocupam mais com a vida dos outros do que com a sua, e ficam comparando o que possui com o que os outros conquistam, caindo num espiral de inveja, ingratidão e ganância. Portanto, quando olhamos com gratidão o que temos, nossa relação com o dinheiro também muda e isso nos faz enxergar a vida de um ponto de vista menos egocêntrica. Vamos dar uma lida no texto mencionado.
“Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa? Mateus 6:25
Aqui aprendemos a lidar com as riquezas e com o dinheiro de uma forma mais simples e objetiva. Quando lemos este versículo podemos compreender que não devemos valorizar em demasia as marcas e as vaidades que podemos adquirir. Aprendemos a valorizar as pessoas, não apenas nós mesmos, mas nossa família e nossa comunidade, nossa sociedade onde vivemos.
Vamos ver, portanto, alguns exemplos práticas da responsabilidade que o cristão deve ter para administrar sua vida financeira. Temos que mudar nosso foco de “ganhar dinheiro” para “abençoar vidas”, começando pela nossa família, passando pelos nosso vizinhos, nossa cidade e nossa igreja. A responsabilidade social precisa ser maior que nossa vaidade individual.
Se você está lendo este texto para uma aplicação pessoal, provavelmente esteja procurando uma pregação sobre prosperidade para conseguir oferecer uma vida melhor à sua família. Agora, se você deseja levar este esboço de pregação sobre prosperidade para um grupo de célula, ou para desenvolver sua pregação sobre o assunto, então coloque este tópico com ênfase, ao falar.
O compromisso com nossa família deve ser de extrema importância na nossa relação com o dinheiro. Podemos pensar, dessa forma, em ganhar mais para comprar um carro para nós, para fazer nosso cabelo, para comprar nosso “home teather” etc. Muitas vezes priorizamos o gasto de nossa economia com algo que nós queremos, e não algo que a família precisa.
Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente. 1 Timóteo 5:8
Este versículo é bem forte e nos ensina que nossa organização financeira deve servir para cuidar de nossa família, não apenas de nós mesmos. Por isso, é importante que marido e esposa saibam administrar juntos a economia doméstica. Um deve saber quanto o outro ganha para, juntos, planejarem os gastos do mês, conhecerem o que consome mais dentro de uma casa, o que a família pode economizar e assim por diante.
Não é raro casais que não sabem qual a renda familiar, inclusive em casais que estão juntos há anos. Nessa mesma linha, precisam saber quanto gastam e com o que gastam. É muito comum casais que não se comunicam sobre seus gastos. O marido não sabe quanto a mulher gasta com o cartão de crédito, a esposa não sabe o quanto o marido gastou com o carro naquele mês.
Um bom passo para organizar nossa vida financeira é colocar no papel o que ganhamos e o que gastamos. Se você está montando uma pregação sobre prosperidade, cite alguns exemplos de pequenas coisas que gastamos no dia a dia, mas que podem se acumular no mês e somar um bom valor em dinheiro. Pequenos, lanches, cafés, chocolates, bolinhos, produtos de beleza etc. São R$10, R$ 50, R$ 2, que somam-se no fim do mês e podem dar um alto valor. Por isso, a família precisa trabalhar em conjunto para administrar o dinheiro do lar.
Seguindo esta linha de focar a família, podemos ler que os pais devem guardar, juntar, riquezas para os filhos.
Além disso, os filhos não devem ajuntar riquezas para os pais, mas os pais para os filhos. 2 Coríntios 12:14
Aqui não se diz que os filhos não devam ajudar os pais, mas a obrigação de deixar a herança, obviamente é dos pais. Aqui aprendemos a não ser egoístas com o nosso salário, mas pensar em nossa casa, em nossos filhos. Em Provérbios também lemos sobre a responsabilidade de o pai salvar herança para os filhos.
O homem bom deixa herança para os filhos de seus filhos Provérbios 13:22
A bíblia também nos traz alguns versículos que nos levam a compreender que tudo o que temos e somos vem de Deus, por isso, devemos sempre manter uma postura de humildade e responsabilidade com aquilo que ganhamos. Quando somos gratos por isso, estamos abrindo nosso coração e nossa mente para uma relação saudável com o dinheiro. Quando nos preocupamos muito em ganhar mais que o Fulano e o Cicrano, começamos a pensar que podemos conquistar tudo graças ao nosso esforço próprio e nossa sabedoria. Diariamente precisamos reconhecer que tudo o que temos recebemos de Deus, e que dependemos dele para avançar e prosperar, seja financeiramente, seja espiritualmente.
Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; Provérbios 3:9
Os hebreus sempre aprenderam a ter uma relação de gratidão a Deus. Os dízimos e ofertas era um sinal disso. Com esta prática, aprendiam que seus ganhos, fossem poucos ou muitos, dependia exclusivamente da bondade e misericórdia de Deus. Muitas pessoas, hoje em dia, não conseguem dar o dízimo e ofertam com “dor”. Isso acontece principalmente com pessoas que começaram a frequentar a igreja já adultos e com uma vida familiar mais avançada, por isso, ao ouvirem em dízimos e ofertas, sentem dificuldades, pois esta questão da gratidão nunca lhes foi ensinada.
Pessoas que frequentam a igreja desde cedo, por outro lado, não costumam passar por este dilema, pois quando começaram a trabalhar já tiravam o dízimo, assim, conforme a vida vai avançando, essa prática não lhe parece um desafio tão grande, pois já estão acostumados a planejarem sua vida com 90% do que ganham. Se você for elaborar um estudo ou uma pregação sobre prosperidade, comente sobre isso. Você pode até dar seu exemplo pessoal.
Você já teve dificuldade em ofertar ou dar o dízimo? Explique seus motivos para que todos percebam que esta barreira pode ser vencida.
Mas quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos contribuir tão generosamente como fizemos? Tudo vem de ti, e nós apenas te demos o que vem das tuas mãos. 1 Crônicas 29:14
Assim concluímos o esboço de pregação sobre prosperidade. Precisamos reconhecer nossa dependência do Senhor e a necessidade de encontrar nele motivos para nos tornarmos realmente prósperos, cheios da graça, misericórdia e amor que Ele nos oferece. A prosperidade financeira pode ser alcançada quando nos planejamos e nos organizamos de acordo com alguns princípios bíblicos como estes.
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