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Vencendo o pecado da lascívia 

Vencendo o pecado da lascívia 

O pecado da lascívia parece ser o grande desafio para os cristãos neste século. Com tantas mídias e uma sociedade cada vez mais voltadas para a vulgaridade e libertinagem, imagens e ideias contrárias ao cristianismo nos bombardeiam. Como podemos vencer o pecado da lascívia assim? Com esta reflexão, queremos que os casais entendam que esta luta é de todos. Às vezes, achamos que este problema é apenas do marido, mas a esposa é fundamental para compreender a ajudar o parceiro. Da mesma forma, em casos em que a mulher luta contra esta tentação, o marido tem papel fundamental para que ambos vençam essa barreira e tenham a mente e o coração puros para alcançarem uma vida mais cheia de Deus, e repleta de seus ensinamentos. 

Neste texto sobre o pecado da lascívia, dividimos o assunto em três partes. Primeiro vamos ver porque o pecado da lascívia é dominante e precisa ser encarado de forma radical. Depois vamos ver como os casais devem se ajudar. Por fim, veremos como podemos agir, voluntariamente, para vencer esta questão. 

O vício e as desculpas 

Um grande problema a ser superado no combate ao pecado da lascívia é a desculpa. Quando nos conformamos em atos errados e usamos desculpas para justificar nossas escolhas erradas estamos abrindo uma porta para que nunca sermos curados. Precisamos confessar nossos pecados para sermos curados, ou seja, precisamos reconhecer os erros e termos a consciência de que precisamos combater aquele erro. 

Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz. Tiago 5:16 

Por isso, conversar mutuamente, marido e mulher, é fundamental para que o pecado da lascívia, e muitos outros, sejam vencidos. O orgulho, a vaidade, a inveja, a gula a língua maldizente e muitos outros pecados “perdem sua força” (vamos assim dizer) quando temos a disposição de enfrentá-los reconhecendo que precisamos vencê-los e que temos essas atitudes. Se escondemos algo, nunca poderemos combatê-lo. 

Às vezes, queremos encontrar desculpas como “todo homem é assim, todo homem trai eu também vou trair, é impossível não sentir atração, eu não sou gay, se o fulano caiu eu não estou sozinho”. Enfim, é muito comum querermos achar outras pessoas com a mesma prática para nos convencermos que é normal; mas Cristo nos dá poder para combater o que está além de nossas forças. 

O vício do pecado da lascívia faz isso conosco. Mentalmente, a sensação do prazer nos domina. Sempre queremos mais e mais. Nunca estamos satisfeitos. Repare que uma pessoa viciada no erotismo, e em outras coisas, nunca estão satisfeitas e, o pior é que vão buscando cada vez mais imagens e situações bizarras e fora do comum para se sentirem satisfeitos. Isso acontece porque o que satisfazia antes passa a não ter mais efeito em nosso corpo. 

Para entender isso, basta pensarmos em nosso próprio namoro. No começo, andar de mãos dadas mexia conosco. Depois vem o beijo. Chega uma hora que queremos sentir mais, nos esfregarmos mais. Por fim vem a necessidade da relação sexual. É natural, por isso, precisamos ter essa consciência que o vício do pecado da lascívia nos leva a desejos cada vez mais insanos.  

Vamos levar em consideração um casal cristão que namorou por dois anos. Ambos se casaram virgem. Depois que tiverem a primeira relação, eles não vão se aguentar ficar dois anos sem fazer nada de novo. Depois que experimentamos algo que trouxe a sensação de prazer, nosso cérebro quer mais e mais. 

Para combater o pecado da lascívia precisamos entender que nunca ficaremos satisfeito, por isso, precisamos cortar o mal pela raiz, precisamos ser radicais. É bom cumprir uma lista, que passaremos logo mais, como, por exemplo, não ficar sozinho, evitar navegar na internet sem um propósito e assim por diante, pois precisamos ser radicais na luta contra a vontade de nosso cérebro de buscar um prazer que não preenche nosso ser, nunca. 

Ajudando uns aos outros 

Talvez, o grande erro que cometemos ao falar sobre o pecado da lascívia seja o fato de apenas apontarmos seus problemas e mostrar, na bíblia, dezenas de versículos que condenam esta prática. Nos esquecemos que uma pessoa que deseja vencer o pecado da lascívia precisa de ajuda prática. O problema, que tem afligido muitos casais cristãos, tem devastado famílias porque o cônjuge, normalmente a mulher, apenas condena o ato do marido e não o ajuda a vencer a tentação. Da mesma forma, mulheres e meninas que passam por esta luta, muitas vezes não recebem uma orientação clara e transparente sobre como controlar seus impulsos e seus pensamentos sobre o assunto. 

Um dos fundamentos de Jesus, ensinados no sermão da montanha, é que devemos cortar o mal pela raiz, o famoso – cortar o olho que te faz pecar. Ele disse: 

“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’. Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. Mateus 5:27,28 

O que ele nos ensina é controlar nossa mente, nosso coração. Se somos propensos a ter pensamentos eróticos, devemos evitar que eles brotem em nós, e como podemos fazer isso? Algumas atitudes simples, como: 

  • Não ficar muito tempo sozinhos 
  • Controlar o tempo que ficamos na internet, e redes sociais 
  • Só acessar internet quando tivermos objetivos claros. Quando terminarmos o que íamos fazer, evitar de ficar navegando 
  • Evitar seriados, filmes e programas de televisão que possam ter cenas sensuais 
  • Evitar postar fotos nas redes sociais (mais voltado às mulheres) 
  • Evitar conversas e amizades profundas com pessoas do sexo oposto 
  • Evitar ambientes como praias e festas com pessoas não cristãs 

Essas são apenas algumas dicas práticas gerais. Cada cristão precisa pensar em sua rotina, no que desperta em si o pecado da lascívia para controlar sua mente e seu coração. 

Conversando 

Aqui entra uma questão importante. Os casais precisam conversar sobre sua sexualidade. A mulher precisa buscar o que satisfaz seu marido, quais pensamentos sensuais ele tem, não para julgá-lo, mas para ajudá-lo a controlar. O marido precisa confiar na esposa. 

A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira. Provérbios 15:1 

No versículo acima, aprendemos a conversar com o propósito de resolver o problema e não em apontar erros e culpados. O propósito de Deus para a família é justamente para quem todos se ajudem. Ele nos disse que não veio para nos julgar, mas para nos salvar (João12:47). Esse é o propósito do casamento: salvarmo-nos mutuamente. 

O que fazer quando estiver só 

Para fim, vamos seguir no sermão da montanha para aprendermos algo simples, mas muito importante que Jesus ensinou, ao falar sobre a oração. 

Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará. Mateus 6:6 

Aqui, Jesus não nos ensinou apenas uma maneira de orar. Ele nos mostra o que podemos fazer quando estivermos sozinhos, pois quando estamos sós, a tendência de pecar é ainda maior, principalmente quando falamos do pecado da lascívia. 

Quando estamos só, podemos optar entre buscar a intimidade com o pai, fechar as portas e orar, adorar, louvar ao nosso Senhor, ou cair em tentação. 

Jesus nos mostra que quando estamos sozinhos temos o livre arbítrio para decidir o que queremos. O nosso Pai que nos vê no secreto, e sonda nosso coração, busca em nós esse momento a sós, talvez, por isso, satanás ataque tanto nossas mentes quando estamos sozinhos, pois sabe que quando decidimos ficar com o Pai, coisas grandiosas estão a acontecer em nossa vida. 

Terminamos essa reflexão para casais sobre o pecado da lascívia reforçando que temos a liberdade de escolher o que fazer e no que pensar em nosso secreto. Não apenas a sós, mas na rua, no ônibus, quando deitamos. 

Se você tem dicas e motivações para que outros leitores vençam o pecado da lascívia, deixe um comentário, edifique vidas. 

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Em nosso site, temos dezenas de textos interessantes e práticos para os casais, veja alguns exemplos. 

 

 
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2 comentários sobre “Vencendo o pecado da lascívia 

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