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Estudo sobre Malaquias 2:16 para casais 

Estudo sobre Malaquias 2:16 para casais 

Neste estudo sobre Malaquias 2:16 vamos ver como o casamento foi abençoado por Deus desde a criação como um propósito de aliança. No entanto, os seres humanos tornaram esta aliança em algo sem valor, que pode ser desfeito a qualquer momento, por qualquer motivo. A Bíblia nos orienta alguns motivos legítimos para que alguém peça o divórcio, como adultério ou abuso, no entanto, a dureza do coração do homem permite que a aliança do casamento possa de desfazer por qualquer razão.  

Basta duas pessoas não se entenderem que o divórcio pode ser pedido. De acordo com dados do IBGE, os divórcios no Brasil aumentaram em 160% em uma década. Este dado indica como o casamento, que foi criado com um propósito eterno (até o fim de nossas vidas aqui na Terra), se tornou uma instituição banal. 

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Vamos tomar como base para este estudo sobre um casamento abençoado por Deus, o texto de Malaquias 2:16, onde lemos que Deus odeia o divórcio. Leia. 

“Eu odeio o divórcio”, diz o Senhor, o Deus de Israel, e “o homem que se cobre de violência como se cobre de roupas”, diz o Senhor dos Exércitos. Por isso tenham bom senso; não sejam infiéis. Malaquias 2:16 

Dessa forma, lemos que Deus odeia o divórcio e os motivos são vários. Vamos começar este estudo, lendo o que Malaquias escreveu pouco antes. 

Há outra coisa que vocês fazem: Enchem de lágrimas o altar do Senhor; choram e gemem porque ele já não dá atenção às suas ofertas nem as aceita com prazer. Malaquias 2:13 

Ao ler o contexto, vemos que o profeta fala de uma relação de hipocrisia. Pessoas que clamavam a Deus quando precisavam, mas não se esforçavam para seguir seus ensinos. 

Depois, você pode ler também esta reflexão se Deus perdoa o adultério.

Alianças de Malaquias 2:16 

Ao contrário do que muita gente associa, o casamento não é um contrato, é uma aliança. A diferença básica, dessa forma, é que podemos manter contrato até mesmo com que não gostamos e o contrato pode ser desfeito se ambas as partes desejarem. Um exemplo de contrato mantido entre partes que discordam entre si acontece no futebol.  

Ou seja, um determinado momento o jogador quer ir embora do clube, mas o clube quer manter o contrato. Então, o jogador começa a “se arrastar” em campo. Tecnicamente ele está mantendo o contrato contra a sua vontade.  

Outro exemplo pode ser na compra e venda de um imóvel. Se você vai comprar um imóvel, você não precisa gostar do vendedor para fechar negócio. Você oferece um preço, ele gosta, você também e pronto! Dessa maneira, acertam o contrato e a venda é feita. O negócio é feito e depois vocês nunca mais precisam se ver. Tudo isso nos mostra que o contrato, portanto, não tem valor de aliança. 

Aliança indica dedicação e compromisso. O casamento foi criado por Deus, portanto, Ele faz parte da aliança. A banalização do divórcio é uma afronta a essa aliança, por isso, em Malaquias 2:16, Deus diz que odeia o divórcio. Jesus reforçou que o casamento faz parte do plano original de Deus. 

Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Mateus 19:6 

Portanto, o divórcio só pode ser aceitável nas condições de Deus. Estudiosos entendem que o abandono inclui todas as formas de abandono, não apenas a pessoa sair de casa, mas o abandono emocional, como em casos de abuso e violência. 

Motivos banais 

O que vemos hoje, inclusive na igreja, é muitos casamentos se desfazendo por motivos que poderiam ser superados se houvesse comprometimento e seriedade de ambas as partes. Assim, os matrimônios estão sendo desfeitos por falta de manutenção e postura inadequada de marido e mulher. As pessoas não são preparadas para o casamento, não entendem que estão entrando em uma aliança eterna, que exige mudança de postura, trabalho duro, dedicação, seriedade, compromisso e fidelidade. Na igreja, muitos jovens se casam mais preocupados em perder a virgindade do que em iniciar uma aliança eterna. Portanto, o que deveria ser uma aliança eterna está se tornando um contrato formal. 

O divórcio não desfaz a aliança 

Como lemos em Malaquias 2:16, o Senhor abomina o divórcio porque mostra o caráter egoísta do ser humano. Na sequência, ele mostra que as orações e pedidos dessas pessoas, que se divorciam sem ser por adultério ou abandono, não são ouvidas e suas lágrimas não são enxugadas. Apesar das duras palavras, Jesus complementa o raciocínio de Malaquias 2:16, explicando que quem se divorcia está, portanto, em adultério. 

Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Mateus 19:9 

O que Jesus está dizendo, numa visão moderna, seria algo do tipo: não adianta você ir a um juiz pedir divórcio no papel, pois, diante de Deus, a aliança é eterna e você continua casado. Embora os homens aceitem que você se case novamente, Deus não reconhece o segundo casamento e o primeiro relacionamento continua valendo, por isso, o segundo casamento é considerado um adultério. O papel concedido pelo juiz, dessa forma, não é mais importante que a aliança diante de Deus. Por isso, lemos palavras duras em Malaquias 2:16. 

Motivação de Malaquias 2:16 

Talvez, seu casamento esteja bem, mas as palavras de Malaquias 2:16 serve muito bem para a geração atual. Devemos incentivar os jovens a entenderem a seriedade do casamento. No entanto, passamos muito tempo falando de outros assuntos e nos esquecemos de preparar os adolescentes, por exemplo para que cumpram seu papel quando se casarem. 

Eu tive o privilégio de poder participar de algumas reuniões de casais, em minha igreja quando ainda era noivo, e isso fez muita diferença para nós. Li muitos livros, ouvi testemunhos e aprendi muita coisa que me fez entender que o casamento é uma aliança eterna. 

Ao ler as palavras de Malaquias 2:16 repare que o divórcio é colocada no mesmo patamar do homem violento. Em seguida, o Eterno pede fidelidade, ou seja, pede para não recorrermos ao divórcio por motivos sem ser os previstos nas Escrituras. 

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