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Estudo bíblico de Romanos 7

Estudo bíblico de Romanos 7

O estudo bíblico de Romanos 7 pode nos revelar grandes ensinamentos para uma vida cristã, pois trata-se de uma carta escrita por Paulo para os cristãos que habitavam em Roma. O capítulo sete do livro de Romanos nos ensina que podemos vencer o pecado.  

O capítulo começa com Paulo fazendo uma comparação da lei e graça com o casamento. Depois traça um paralelo muito bom sobre a lei e o pecado. A partir do versículo 7, de Romanos 7, lemos sobre esta comparação; e depois do versículo 15, ele enfatiza nossa luta contra o pecado. Com essa metáfora, Paulo explica que com a morte do “antigo marido”, ou seja, a lei de Moisés, a esposa está livre para seu novo relacionamento, com Cristo, pela graça. Agora o cristão não vive em função de leis, mas da piedade e da justiça. Vale destacar que ao mencionar as leis no primeiro versículo, Paulo está mencionando as leis civis e não de Moisés. 

Na sequência, Paulo volta a falar que o cristão está morto para a lei e para a escravidão do pecado. No versículo 8, Paulo explica que a lei não traz o pecado, mas nos alerta e nos leva a “cobiçar” o pecado. Até o versículo 11, vemos Paulo declarando que ao perceber o verdadeiro sentido da lei, teve vontade de morrer. O apóstolo deixa claro, em Romanos 7, que as leis antigas eram apenas um sinal do que viriam e que a lei é boa, mas revela o verdadeiro poder do pecado, que é a morte.  

No versículo 7, Paulo menciona a lei dada a Moisés, como relatado em Êxodo 5:21 e Deuteronômio 5:21. Ao mencionar esta lei específica, ele quer dizer que a lei nos deu consciência real de nosso pecado, nos fazendo sentir culpado. Segundo Paulo, o conhecimento da lei é o que acabou despertando nos homens o desejo pecaminoso, como ele volta a relatar entre os versículos 8 a 11.  

Paulo mantém até o versículo 12 seu discurso de que a lei e o pecado o mantiveram no pecado, mas isso não significa que a lei seja ruim. O conhecimento da lei nos levou ao conhecimento dos pecados, que, por sua vez, tenta nos motivar a errar, nos escravizando nele. O grande legado da lei é nos mostrar como podemos agradar a Deus e nos conduz à vida eterna. Mas o pecado distorceu este propósito, de forma que, com o tempo, a lei acabou nos trazendo a morte espiritual.  

De acordo com a maioria dos melhores estudos bíblicos, no versículo 10, Paulo faz referências a Levíticos 18:5 e Ezequiel 20:11, 13 e 21. Já no versículo 12, Paulo é mais claro ao mencionar Salmo 19:8.  

No versículo 13, Paulo menciona o bom, a lei de Deus, e o pecado, não o ato pecaminoso em si, mas o pecado de nossa mente carnal, que nos leva a rejeitar e batalhar contra a vontade de Deus.  O termo “sobremaneira maligno”, utilizado aqui é para destacar a perversidade do pecado, que transforma algo bom em ruim.  

Repare que neste capítulo Paulo começa a usar com frequência o termo ‘segundo a carne’.  Ele utiliza esta expressão para se referir à condição humana de escravidão ao pecado, separado, por tanto, da graça de Deus. Já no versículo 14, a expressão utilizada é “carnal”, que tem a mesma origem que o termo em grego.  

Paulo segue fazendo referências ao Antigo Testamento. No versículo 14, encontramos semelhanças com 2 Reis 21:20 e 2 Reis 17:17. Depois, no versículo 18, alguns teólogos apontam, em seus estudos bíblicos, que Paulo escreve este versículo inspirado em Gênesis 6:5 e Gênesis 8:21. Já no versículo 22, ele faz referência a Salmo 1:2. 

Entre os versículos 15 e 22, percebemos um caráter pessoal nas palavras do autor, como por exemplo no versículo 17, onde ele apresenta um pecado enraizado nele mesmo.  

Em suas cartas, Paulo usa o termo “carne” em diversas ocasiões. Primeiro, como sinônimo do homem governado pelo pecado. Ele também usa esta palavra para associar à decadência física. Outras vezes, utiliza o termo como referência à pessoa física. 

No versículo 22, lemos uma declaração pessoal de Paulo demonstrando sua sincera conversão, pois um incrédulo jamais diria isso. 

Romanos 7 termina nos ensinando que a vida em pecado gera uma morte “em vida”. Assim o apóstolo termina seu raciocínio entre lei antiga, graça, salvação e pecado. 

No próximo estudo, vamos aprender mais sobre o Espírito Santo, o amor de Deus e a gloria futura. 

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