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Reflexão sobre as dez pragas no Egito

Reflexão sobre as dez pragas no Egito

Nesse texto vamos fazer uma reflexão sobre as dez pragas no Egito. Para acompanhar em sua Bíblia, você pode ler os capítulos 12 e 13 de Êxodo, que relata os momentos finais dessa lista de pragas. Muitos estudos e reflexões sobre este texto podem ser feitos. Hoje, vamos focar em como o agir de Deus foi fundamental para que ele revelação ao povo quem Ele era. Uma das passagens bíblicas mais importantes merece nossa atenção especial. Espero que esta reflexão faça você pensar um pouco sobre como Deus fez que o povo do Egito fosse humilhado devido sua altivez. Quando lemos que Deus endureceu o coração de faraó, estamos lendo, na verdade, que Deus fez apenas que o orgulho do faraó recaísse sobre ele mesmo. 

Ao ler sobre as dez pragas no Egito, podemos perceber que o povo de Israel precisava vencer o povo mais forte e dominante daquela época, os egípcios. No entanto, é curioso perceber que o plano de Deus para seu povo não era transformar o Egito em um campo de batalha, em uma rebelião generalizada. O Senhor decidiu vencer o povo mais poderoso daqueles tempos com ações sobrenaturais, de tal forma que os egípcios ficassem confusos e com medo. Parando para analisar as dez pragas no Egito individualmente, podemos perceber que aquele povo forte foi vencido por pequenas coisas, como gafanhotos, piolhos e pelo próprio rio Nilo. Talvez, você já tenha ouvido falar que cada praga representava um deus egípcio. Não existem referências para isso. Trata-se de um pensamento que viralizou nas igrejas, mas que não tem embasamento bíblico, histórico ou antropológico na egiptologia. 

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Em Êxodo 12, lemos o auge das dez pragas no Egito, quando a décima praga aflige os nativos e todos os primogênitos daquela terra morrem, exceto os filhos de Israel. A décima praga foi a última sentença de juízo do Criador sobre aquela nação. Depois de nove grandes acontecimentos, somente quando ocorre a morte de seu próprio filho, sucessor do trono do Egito, é que o faraó decide libertar os hebreus. A libertação dos israelitas da terra da escravidão não aconteceu através de uma revolta, rebelião ou grande conflito armado. O Senhor usou formas fora do comum para mostrar ao faraó e ao povo, tanto de Israel quanto do Egito, que Ele tem poder sobre tudo e todos. A natureza, apesar de agir sobre leis fundamentais, podem funcionar de forma inexplicável, quando o Senhor resolve operar maravilhas. 

O coração duro do faraó 

O que nos chama atenção, ao ler sobre cada uma das dez pragas no Egito, é que lemos que Deus endurece o coração do faraó para que ele não permitisse que Israel fosse ao deserto sacrificar a Deus. Não se trata isso de uma ação maligna premeditada para que Deus simplesmente causasse dano a uma pessoa, mas trata-se de um castigo contra a própria altivez do faraó. Quando Deus revela que o faraó não liberaria os hebreus, Ele está apenas revelando a dureza do coração do faraó. A forma que o texto é escrito não pode ser interpretado como se o faraó tivesse a boa vontade de liberar o povo, mas “Deus não deixou”. Deus não agiu contra a vontade do faraó, apenas revelou e permitiu que o rei do Egito agisse conforme sua altivez. 

Todos temos uma visão, ainda que mínima, da sociedade egípcia daquele tempo. O faraó era um deus, não apenas um rei. Aliás, alguns reis do Egito não foram tratados como deuses, mas aqueles que se posicionaram como rei e deus, eram adorados e temidos pela sua grande influência em todas as áreas da vida cotidiana do povo. 

Quando lemos que a boca fala do que está cheio o coração (Mateus 12:34) ou que do coração procedem os maus intentos (Mateus 15:19), o Senhor está nos revelando como colhemos o que está em nosso coração. O faraó colheu o que estava em seu coração altivo. Sua própria maldade lhe levou à ruína. Se ele não fosse altivo, liberaria o povo de Israel e ele seguiria sua vida normalmente. No entanto, ele se condenou, uma vez que sua morte foi causada pelo desejo de seu coração de se vingar e demonstrar seu poder contra os israelitas. 

O faraó não foi derrotado pelos hebreus, ou qualquer outro povo, ele foi derrotado por um monte de água. A água, que é fonte da vida, causou a  morte daquele perseguidor. 

O que você cultiva em seu coração? Colheremos o que está em nosso interior. Temos raiva de nosso trabalho? Desejo de nos vingar de quem não gostamos? Dificuldade em perdoar? A dureza de nosso coração pode ser o motivo de nossa desgraça. 

As dez pragas no Egito nos ensinam que Deus pode derrotar o homem que não se arrepende de forma catastrófica, usando formas inimagináveis, que confronta nosso próprio raciocínio lógico e nossa percepção de mundo natural. 

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