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Reflexão Gospel sobre fé e religiosidade 

Reflexão Gospel sobre fé e religiosidade 

Nesta reflexão gospel vamos falar de um dos assuntos mais importantes da vida cristã, que é separar a verdadeira fé da religiosidade. Este foi um assunto muito explorado por Jesus Cristo. Em seus dias, a fé no Senhor tinha transformado o coração de dos principais líderes judeus em pedra, e o amor ao nosso Criador tinha se transformado em puro cumprimento de obrigações religiosas, como tantas outras religiões pagãs. As pessoas passavam a se preocupar mais em cumprir os rituais religiosos do que servir a Deus em espírito e em verdade, de todo o coração. Por isso, desenvolvemos esta palavra para você ler e meditar, e até mesmo levar para seu grupo na igreja. 

Esta reflexão gospel pode ser estudada por todas as pessoas, sejam novos convertidos, ou cristãos com anos de conversão. Pessoas do grupo de louvor, do departamento infantil, do grupo de atalaias ou qualquer outro ministério, pois todos nós devemos nos lembrar sempre de servir ao Senhor por amor ao seu nome e não como uma religião. Quando falamos em religiosidade, grande parte de nós, cristãos, achamos que não fazemos parte deste grupo de pessoas que transformam a fé em um cumprimento de tradições e serviços. Aliás, muitos cristãos ainda têm o pensamento errado de que no Antigo Testamento as pessoas eram obrigadas a cumprir os rituais para serem salvos. A salvação de nossas vidas sempre foi pela fé, pois Abraão foi justificado pela fé, e o profeta Samuel já alertara o povo que o Senhor buscava obediência e não sacrifícios (1 Samuel 15:22). 

Leia também este texto sobre vida abundante.




Nossa vida cristã 

Comece este reflexão gospel pensando sobre sua vida na igreja, tudo o que você faz em sua rotina que tem a ver com a fé cristã. Provavelmente, você ora, dá o dízimo e as ofertas, vai à igreja com frequência e até jejua com frequência. Com uma lista desta podemos achar que já garantimos nossa salvação. Mas, em primeiro lugar, a salvação não vem do cumprimento de nenhuma dessas coisas, caso contrário o ladrão da cruz não seria salvo; dependemos exclusivamente da misericórdia de Jesus. Além disso, se analisarmos cada item desta lista, podemos perceber que os fariseus da época de Jesus também faziam tudo isso e até muito mais. 

O que diferencia uma fé verdadeira de uma religiosidade é que devemos fazer todas essas coisas puramente por amor e não buscando uma recompensa. Você já parou para pensar se os dízimos e ofertas que você dá são ofertados com gratidão ou pela necessidade de ser abençoado? Muitas vezes erramos ao dizimar esperando um retorno, mas a Palavra nos ensina a ofertar por amor e não por necessidade (2 Coríntios 9:7). Algumas traduções trazem a palavra “obrigação” no lugar de necessidade, mas o ensino é o mesmo. Não devemos ofertar esperando um retorno. Às vezes, até aprendemos errado que ao dar nossos dízimos estamos assegurando recompensa financeira. Não queremos entrar em discussões teológicas, mas a narrativa da oferta da viúva é o melhor exemplo. Pois ela não ofertou por obrigação, nem após o elogio de Jesus. Primeiro ela ofertou, depois Jesus a elogiou. Isso significa que ela já tinha a prática de ofertar por amor, e, naquele dia, ela estava fazendo isso mais uma vez. No entanto, era pobre. Ou seja, ela ofertava por amor, mas continuava pobre. Por quê? Porque ela sabia que precisava apenas na misericórdia de Deus e era grata por, apesar de ser pobre, tinha um relacionamento íntimo com nosso Criador. 

O que queremos dizer com tudo isso, nessa reflexão gospel, é que não devemos nos esquecer de praticar nossa vida “religiosa” (no bom sentido da palavra) por amor, sem esperar recompensas ou como uma obrigação de rituais. 

Os fariseus seriam um bom exemplo 

Os fariseus oravam. Orar é bom, não é? Mas faziam de forma errada. Os fariseus jejuavam. Jejuar é bom, mas eles faziam para se aparecer. Os fariseus liam e devoravam a Palavra e as Leis de Moisés. Sabemos que estudar e conhecer a Palavra de Deus é bom e nos ajuda a guiar nossos caminhos. Mas os fariseus faziam isso para apontar os erros dos outros e não para melhorarem seu relacionamento pessoal com Deus. Eles até davam esmolas, mas, mais uma vez, cumpriam este ritual para serem vistos pelos homens como pessoas boas, acima da média. 

Ou seja, os fariseus faziam tudo o que devemos fazer, mas com o propósito errado. Deus sonda nossos corações, por isso pede obediência e não sacrifícios. Devemos ler a Palavra, orar, jejuar e ir à igreja por amor, por gratidão, como as próprias ofertas. Todo ato nosso ao senhor Jesus deve ser feito por amor e como gratidão e não buscando uma recompensa.  

Neste ponto, queremos ressaltar nesta reflexão gospel que a vaidade começou a sobrepor-se no coração dos fariseus, por isso, com o tempo, endureceram o coração. Hoje, na igreja, muitas vezes, sem perceber, endurecemos nossos corações. Queremos ser os melhores pregadores, queremos ser o destaque do louvor, queremos ser artistas gospel, queremos ser o líder mais engraçado, queremos ser a melhor pessoa da igreja para organizar eventos. E sem perceber queremos ser o centro das atenções, e não deixamos que outras pessoas se destaquem na igreja, principalmente quando fazem a mesma obra que nós.  

Outro ponto em comum dos fariseus com nossa religiosidade é que eles eram julgadores. Existem muitos cristãos que fazem o mesmo, não só na igreja, mas nas redes sociais. Queremos criticar uma entrevista de uma cantora gospel, queremos condenar um determinado pastor que falou algo na mídia que não concordamos e assim por diante. Claro que todos erram, e temos o total direito de discordar, mas devemos nos policiar em como falamos das outras pessoas. A dica é nunca usar as redes sociais para dar “nossa opinião”, pois nossa opinião nunca muda nada, o que pensamos não vai mudar um fato ocorrido. O que devemos fazer é orar e pedir misericórdia de Deus, mas muitos de nós estamos tão ocupados nas redes sociais que não temos mais tempo de orar. 

Vamos terminar esta reflexão gospel com o versículo que está em 1 João. 

Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade. 1 João 3:18 

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