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Estudo bíblico de Atos 25  

Estudo bíblico de Atos 25  

Em Atos 25 lemos um pouco sobre os governadores romanos Félix e Festo. Para os historiadores, Festo foi um governador mais capaz que seu antecessor. Basicamente, os acontecimentos de Atos 25 giram em torno da decisão de Festo sobre o que fazer com Paulo, prisioneiro da época de Félix. No final do capítulo 24 lemos que Paulo foi preso por Félix. Paulo ficou preso por dois anos, pois Félix queria o apoio dos judeus para manter-se governador da região. O sucessor de Félix foi Festo.  

No início de Atos 25 podemos ler que os judeus se aproveitaram da mudança de governador para armarem cilada para tentarem matar Paulo. 

Historiadores concordam em afirmar que Festo foi um governador melhor que Félix. Ele assumiu o governo da província por volta de 60 DC. 

Em Atos 25:1 lemos que Festo foi para Jerusalém. Certamente, fez isso por saber que lá funcionava o centro da vida religiosa dos judeus, abrindo brecha para que os inimigos de Paulo tramassem uma cilada. 

No versículo 7 podemos ler que os judeus levantaram acusações fraudulentas, assim como fizeram com Jesus – Marcos 15:3 e Lucas 23:2. 

Na tentativa de agradar os judeus, Festo tenta que o julgamento de Paulo acontecesse em Jerusalém, como podemos ler entre os versículos 9 e 12. 

A resposta de Paulo foi imediata “Estou perante o tribunal de César”, no versículo 10. Esta sentença mostrou que Paulo estava decidido a não ser julgado em Jerusalém prevendo o pior. Mais uma vez o apóstolo Paulo ressaltou sua condição de cidadão romano.Félix e Festo, na tentativa de agradar os judeus, insistiram em atender ao pedido do povo e enviar Paulo para ser julgado em Jerusalém.Herodes também perseguiu os primeiros cristãos para agradar o povo – Atos 12. 

O pedido de apelo a César foi motivadopela sugestão de Festo para que Paulo fosse julgado em Jerusalém. O julgamento por Festo não seria imparcial, por isso, Paulo era temerário quanto a seu julgamento em Jerusalém, pois isso o colocaria sob responsabilidade do Sinédrio. O apelo a César era um direito do cidadão romano, um dos mais antigos. 

Assim como em outras ocasiões, Paulo se diz inocente e chega a apelar ao julgamento de César, exigindo um julgamento mais severo e, neste caso, imparcial. Vale ressaltar que nesta época, não era bem visto pelo imperador romano que governadores não resolvessem os casos regionais, por isso, os governadores tinham receio de levar causas para serem julgadas pelo imperador. 

Seguindo a leitura de Atos 25, lemos que Festo, então, leva o caso de Paulo para o reiAgripaII, filho de HerodesAgripaI, que faleceu naCesaréia, como podemos relembrar em Atos 12:23.AgripaII era irmão de Berenice e governou entre 53 e 100 DC.O conselho mencionado no versículo era o conselho de Festo. 

Esta decisão foi tomada porque o reiAgripaII governava sobre uma região do norte da Palestina e tinha bastante conhecimento das causas judaicas. Além disso, ele tinha o direito de nomear o sumo sacerdote judeu. 

Agripae Berenice, apesar de irmãos, mantinham uma relação de incesto. Apesar de não precisar se reportar aAgripa, já que apelara a César, Paulo aproveitou a oportunidade para pregar seu testemunho ao rei judeu. 

Uma curiosidade bíblica que merece ser mencionada sobre Atos 25 é o uso do termosobreano, no versículo 26, como referência ao imperador romano Nero (54-68DC). 

O próximo capítulo de Atos, o 26, mostra como Paulo foi ousado em sua conduta peranteAgripaII; e como sua insistência em apelar a César o impediu de ser liberto naquele momento. 

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