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Estudo sobre o pecado e suas consequências na família 

Estudo sobre o pecado e suas consequências na família 

Neste estudo sobre o pecado vamos ver como esse mal entra na nossa vida e como devemos tomar o cuidado para não deixar que a nossa vida seja em função dele. Quando falamos em pecado, normalmente, logo pensamos em ações fáceis de identificar, como adultério, mentira ou alcoolismo, por exemplo. No entanto, nosso caráter também precisa ser moldado. Precisamos identificar em nós a inveja, o orgulho ou a soberba, por exemplo. O grande problema é justamente, que uma pessoa com essas características dificilmente consegue reconhecer que tem essa personalidade. Neste texto, vamos analisar como o princípio do pecado entrou no mundo e ver qual a relação do relato de Gênesis 3 para nossas vidas. 

Ao ler Gênesis 3, vemos como o pecado entrou no mundo. Da mesma forma podemos analisar como o pecado entra em nossa vida. 

Estudo sobre o pecado. Parte 1: A curiosidade 

Tudo começou quando Eva começou a analisar a fruta que não deveria comer. Ela viu que era boa aos olhos, boa para o entendimento e, então, comeu. 

Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também. Gênesis 3:6  

A porta que o pecado encontra em nossa vida é a curiosidade. “E se eu experimentar isso. Porque outras pessoas fazem tal coisa e se sentem bem, e eu não posso tentar. Qual será a sensação de fazer isso ou aquilo”. Essas são alguns pensamentos que temos quando somos apresentados ao pecado. A mulher viu que “a árvore parecia agradável”. Muitas vezes, o pecado se apresenta assim, parecendo agradável, atraente. 

Deixamos o pensamento fluir em nossa mente. Começamos a pensar como seria se “fizer isso ou aquilo”. Algumas vezes, este pensamento vem em forma de crítica, quando achamos que faríamos melhor alguma coisa. Vemos uma pregação e achamos que “se fosse eu, falaria isso ou aquilo”. Ou achamos que alguém só conquistou algo porque teve alguma facilidade. Percebe que nem sempre o pecado é tão claro como imaginamos? 

Às vezes, a curiosidade pelo pecado é clara sim, como a curiosidade de ver uma imagem na internet, ou de pensar como seria beber “socialmente”. Mas, outras vezes, o pecado não é tão claro. Por isso, a comunhão com o Espírito Santo é fundamental para guiar nossos passos. Nossa família não pode deixar que a curiosidade direcione nossas ações. 

Parte 2: A experiência 

O segundo ponto que quero destacar neste estudo sobre o pecado é a consumação, a experimentação do pecado. Em exemplos mais claros, podemos mencionar que a experimentação seria experimentar uma bebida alcoólica, ter um relacionamento sexual fora do casamento, ou acessar conteúdo erótico deliberadamente. 

Após analisar o fruto, Eva achou que seria bom experimentar e comeu o fruto. Assim, ela concretizou o que havia imaginado, saciou sua curiosidade. 

Quando alimentamos nossa curiosidade, o caminho dificilmente é outro a não ser experimentar o pecado.  

Essa experiência, quando relacionamos com a inveja ou orgulho, por exemplo, acontece quando, de fato, acreditamos que as coisas seriam diferentes, e melhores, do nosso jeito. Pode ser que não gostamos de uma pregação porque achamos que faríamos melhor e acreditamos nisso. Ou, então, não gostamos da seleção de louvor do líder da equipe. Não achamos que uma determinada pessoa mereça “destaque” na igreja. Estes sentimentos de inveja e orgulho ganham cada vez mais espaço. Com isso, experimentamos o pecado e o aceitamos. 

Nossa família precisa entender que não precisamos experimentar o pecado para saber suas consequências.  

Parte 3: A aceitação 

Em seguida, Eva ofereceu o fruto a Adão. Para ela, não havia problemas em comer o fruto e, ainda, ofereceu ao seu companheiro. O terceiro estágio que quero apontar, nesse estudo sobre o pecado, é a aceitação do pecado, que acontece quando não achamos problemas no que estamos fazendo. Perceba que Eva não sentiu vergonha de Adão. 

Ela ofereceu o fruto, como se fosse qualquer outro. Por outro lado, Adão também aceitou o fruto. Assim, depois de saciar a curiosidade, temos a tendência de achar que um determinado pecado não é problema. 

Começamos a acreditar que não tem problemas “beber socialmente, ver pornografia, ouvir músicas mundanas, ver filmes com nudez ou violência explícita, falar palavrão quando estamos nervosos”.  

Nada disso mais passa a ser um problema, pois agora, neste estágio, o pecado é aceitável. A partir daqui começamos a justificar nosso pecado. “Os outros também fazem. O filho do pastor também é assim. Não me julguem. Ninguém pode me condenar. A Bíblia não fala nada sobre isso. Só Deus sabe. Só Deus conhece”. Estes são alguns pensamentos que temos para justificar que o nosso pecado não é pecado. 

Não aceite em sua família pequenos vícios e atitudes que não condizem com o cristianismo e a doutrina cristã. 

Parte 4: A fuga 

O quarto ponto importante neste estudo sobre o pecado é a fuga de Deus.  

Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim. Gênesis 3:8 

Outra característica do pecado em nossa vida é a fuga de Deus, e de tudo que o representa: igreja, louvores ou conversas, por exemplo. Quando aceitamos o pecado, o caminho natural é fugir de tudo o que representa a santidade de Deus, e tudo o que aponta nosso pecado.  

Nesta fase, o orgulho e a vaidade ganham força em nossa vida, pois para não reconhecer o erro precisamos fugir de tudo o que aponta para o Eterno. Por isso, muitas pessoas quando começam a se desviar da Palavra também fogem da Igreja, da comunhão, param de ouvir louvores, deixam de andar e conversar com cristãos. Este é o estágio mais perigoso, deste estudo sobre o pecado. É quando a pessoa não reconhece seu estilo de vida pecaminoso e foge, se esconde, de tudo o que representa o Senhor. 

Conclusão do estudo sobre pecado – A redenção 

Por fim, o último ponto importante deste estudo sobre o pecado é a redenção. 

O Senhor Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher. Gênesis 3:21 

Após a expulsão do jardim, o Senhor providenciou a redenção para Adão e Eva. Além de garantir que a descendência de Eva pisará a cabeça da serpente, Deus também fez roupas “superiores” para eles. Eles haviam feito de folhas, mas o Senhor precisou fazer de pele de animal, derramando sangue. O que quero destacar neste estudo sobre o pecado é que, apesar de todos os erros de Adão e Eva, Deus ainda ofereceu nova redenção. 

Se estamos “patinando” no pecado, precisamos recorrer ao sangue de Jesus para o perdão e a oportunidade de sair de uma vida em pecado. 

Ainda que você tenha experimentado e aceitado o pecado em sua família, você pode recorrer ao perdão, ao recomeço de uma vida, através de Jesus, que derramou o seu próprio sangue, por amor a nós. 

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Estude mais sobre o assunto

Para se aprofundar no estudo sobre o pecado, recomendo que você leia o livro Pecados Espetaculares, de John Piper. O livro é uma reflexão sobre os motivos de tragédias na escala do holocausto acontecem. Por que Deus permite coisas desse tipo? Se você tem esse tipo de curiosidade, esse livro é uma excelente indicação.

Outro livro que nos abre os olhos é Pecados Aceitáveis, de Yago Martins, que nos mostra como estamos, sem perceber, aceitando pequenos pecados em nossas igrejas.

Agora, se você quer um material completo, o ideal é adquirir uma Bíblia de Estudo. Uma excelente Bíblia, a um preço acessível é a Bíblia de Estudo Integrada, na Nova Versão Internacional, que é uma tradução bem fácil de entender.

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