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Análise bíblica de Atos 22

Análise bíblica de Atos 22

Em Atos 22 lemos Paulo se defendendo ao ser acusado de profanar o templo, por pregar a Cristo. Este estudo bíblico de Atos 22 é bem interessante, com palavras simples e um texto de fácil entendimento. Para os judeus, um homem, como Jesus, um homem jamais poderia ser igualado a Deus, por isso, ainda hoje consideram os cristãos idólatras, pois, para o judeu, adorar a Jesus como o próprio Deus é uma idolatria como se estivéssemos adorando Samuel ou Moisés, por exemplo. Quando compreendemos que Jesus é o próprio Senhor, então somos livres para adorá-lo. 

O capítulo 22 de Atos dos apóstolos é um trecho interessante para ler, pois nele Paulo se defende das acusações de ter profanado o templo, como relatado no capítulo anterior. O estudo bíblico desta passagem é importante para que a igreja cristã veja a perseverança de Paulo na fé mesmo após perseguições e até prisões. 

A defesa de Paulo começa chamando as pessoas que ali estavam para o julgamento de pais e irmãos. Esta expressão serviu para demonstrar que Paulo era tão judeu quanto os demais que ali estavam. Assim, Paulo se identifica perante seus acusadores como herdeiro do judaísmo.  

Continuando a leitura de Atos 22, vemos no versículo 3 que Paulo menciona ser aluno de Gamaliel, um importante conhecedor a Palavra de Deus, ministro do judaísmo. Ser estudante de Gamaliel era como ter estudado em uma faculdade de renome nacional. Podemos relembrar a importância de Gamaliel lendo Atos 5, a partir do versículo 34. 

Outro fato curioso da bíblia que podemos ler neste trecho é que Paulo ressalta ter sido um perseguidor do cristianismo, que ele chama de o Caminho. 

O fato de ele ter sido perseguidor de cristãos e ter estudado com Gamaliel tornava ainda mais incrível sua conversão ao cristianismo. Esta passagem sobre a igreja primitiva é uma pista de como foi difícil iniciar uma nova fé, principalmente nos arredores de Jerusalém e Samaria. 

Uma curiosidade bíblica que podemos perceber em Atos 22 é que a história de Paulo é bem semelhante com a relatada em Daniel 10:7. 

A passagem do versículo 16 não significa que o batismo lava-nos dos pecados, mas a invocação do nome do Eterno sim. 

No versículo 17 de Atos 22, é mencionado o período em que o apóstolo passou em Jerusalém e depois retornou. Como podemos comprovar ao ler também Gálatas 1:17 a 19, este período foi de três anos. 

Entre dos versículos 21 e 23 lemos que a referência aos gentios, ao fato de Paulo pregar com poder a eles, causou alvoroço entre os judeus, que não aceitavam isso. 

A partir do versículo 22 podemos ler que Paulo seria açoitado, mas acabou escapando de tal castigo por ser cidadão romano.  

Uma curiosidade bíblica sobre os açoites, mencionado em Atos 22:24, é que os chicotes eram feitos de couro com pedaços de osso ou metal na ponta. Assim, Cristo também fora açoitado. 

No versículo 25 ele questiona “é lícito açoitar um cidadão romano”. No versículo 28, Paulo vai mais longe e relata que tinha os direitos romanos por nascimento, isso significava que ele era superior, nas leis romanas, ao próprio centurião. Estudiosos e historiadores acreditam que o pai de Paulo tenha adquirido este direito por serviços nobres em Tarso. 

Segundo historiadores, o trecho de Atos 22:28, é uma referência ao fato de que durante o reinado de Cláudio, todo soldado podia comprar seu título de cidadão romano, mediante um pagamento muito alto, quase impossível para a maioria deles. Não se sabe ao certo como os pais de Paulo adquiriram este direito antes mesmo do nascimento de Paulo. 

Mais uma vez, o sinédrio é mencionado, em Atos 22:30, como em Lucas 22:66. Não está claro como os participantes do sinédrio foram incluídos no assunto, mas, por algum motivo, a situação de Paulo não foi encaminhada diretamente para o governador romano de Cesaréia. 

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